terça-feira, 29 de setembro de 2009

VOLKSWAGEN SAVEIRO TROOPER


























Os comerciais da nova Saveiro não me agradaram. Se o objetivo é transmitir uma imagem de resistência e espírito de aventura com ludismo, a agência que criou esta campanha foi, em minha opinião, muito infeliz. Isso por causa dos vários erros de ordem técnica e científica, que brincam com a inteligência dos aventureiros sérios e bem informados – ou de pessoas comuns, mas igualmente inteligentes e razoavelmente informadas.

sábado, 26 de setembro de 2009

FIAT STRADA ADVENTURE CABINE DUPLA




























Há algum tempo a Fiat encontrou a galinha dos ovos de ouro com a família Adventure, a partir do lançamento da Palio Adventure, inaugurando no Brasil o segmento do que podemos chamar de "pseudo-aventureiros". As outras marcas decidiram correr atrás do prejuízo, criando codornas ou patos dos ovos de ouro. Mas verdade seja dita, nenhuma conseguiu tamanho sucesso neste nicho quanto a própria fundadora.

Um dos membros dessa família, porém, sempre foi um pouco alem. Desde o lançamento, os compradores da Fiat Strada queriam mais que uma simples picapinha; algo além de carregar sacos de milho para as galinhas. A Fiat lançou, então, a Strada Cabine Estendida. Opa, já dava para carregar as mochilas e talvez umas malas atrás dos bancos nas viagens de fim de semana - e se fossem com uma cabine simples, o risco de voltarem com a bagagem na caçamba encharcada depois da chuva que pegaram na volta era grande. Mas puxa, ainda era pouco... A turma era grande, a galera queria carona pra balada e tinham que espremer o povo no espaçozinho destinado originalmente a mochilas. E a Fiat, atenta aos clamores do mercado, lançou a Fiat Strada Adventure Cabine Dupla.

Atendendo aos pedidos dos amigos do blog, resolvi analisar o lançamento. Os comerciais dizem que ela tem espaço para nossas coisas e nossos amigos, e o essencial é considerar o que é realmente novidade: um banco traseiro numa picape pequena. Se bem que chamá-la de pequena pode ser relativo, já que o trabalho da Fiat em fazê-la parecer maior foi bem eficiente (a exemplo do que ocorreu com a nova Palio Adventure). Todos os exageros à parte, especialmente o excesso de plásticos que a faz parecer um tênis de adolescente, ela é parruda e parece suficientemente espaçosa, pelo menos nos bancos da frente e na caçamba de 580 litros. Sua posição de dirigir é alta, ideal para o público-alvo a que se destina (mas não tem ajuste de altura dos bancos, o que pode ser um problema para os mais altos), e a caçamba, se perdeu espaço para o banco traseiro, ainda assim continua com bastante espaço para a bagagem - mas talvez não para a carga.

Falando em banco traseiro, ele não é assim uma Brastemp. Ok, nem mesmo a Fiat se propôs a construir uma picape média. Sua proposta era adequar seu produto à demanda dos consumidores, mas a questão aqui é saber se a propaganda não cria uma falsa expectativa. A Strada CD não é carro para longas viagens com muita gente e muita bagagem, mas para ir acampar ali pertinho, para dar carona na balada do fim de semana, para agradar a namorada levando o fogão da mãe dela para consertar - com a mãe e o cunhadinho juntos, é claro. Assim, não é novidade nenhuma dizer que meu metro e noventa não cabem no banco traseiro nem se eu fosse dobrado em três partes. Para caber ali, só com menos de 1,70 de altura.

Algumas características da Strada Adventure CD já são conhecidas: o motor é o mesmo 1.8 de origem GM, com bom torque e alto consumo, áspero em altas rotações mas muito satisfatório nas arrancadas. A suspensão, como todo Fiat Adventure, tem ótimo curso e o sistema Locker deve dar uma ajudinha em situações emergenciais. O modelo que testei vinha com direção hidráulica com coluna de direção ajustável em altura, trio elétrico alarme, ar condicionado, CD player com MP3, capota marítima e todos os itens da série Adventure (rodas de alumínio, faróis de neblina, o Locker e todos os apêndices plásticos possíveis).



















Mesmo assim, a Strada Adventure CD não deixa de ser um Palio com caçamba. O acabamento não é dos piores, mas não vale os R$ 51.900,00 que pedem pelo modelo que testei (apesar de a mesma versão custar R$ 50.384,00 no site da Fiat). Para ser ter uma idéia, um Palio 1.8R com os mesmos opcionais (exceção ao sistema Locker e à capota marítima, obviamente) custa, no site, R$ 41.621,00. Na Strada os plásticos são abundantes, há rebarbas e o layout o painel já não é novidade. A má qualidade é denunciada até no barulho agudo de plástico contra plástico ao fechar o portaluvas.

Quem preza a imagem, tem dinheiro para gastar e faz questão de possuir a novidade do momento vai ficar feliz com a Strada Adventure Cabine Dupla. Mas pelo dinheiro que se paga por ela existem opções melhores. Além do mais, um carro que não carrega nem gente nem carga decentemente não me parece uma boa compra. Se o comprador faz questão de um Fiat, sugiro que fique com a cabine estendida e continue espremendo as pessoas atrás dos bancos (pelo menos não vai faltar espaço para os sacos de milho e, além do fogão, vai dar pra levar uma geladeira também) ou que gaste um pouco mais e leve a Palio Adventure, que carrega a família e a bagagem - sem que ninguém passe aperto nem fique com a bagagem molhada, diga-se de passagem.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

RENAULT SYMBOL PRIVILÉGE 1.6 16V














Minha expectativa em relação a este carro era grande, confesso. Afinal, ele foi escolhido pela revista Quatro Rodas como a melhor compra de 2009 (na versão com motor de 8 válvulas) juntamente com o Hyundai Azera. Grande responsabilidade!

O maior receio das marcas quando estas possuem 2 ou mais carros com mesma proposta e preço é a canibalização. Por mais que elas se esforcem para ressaltar características de cada um e especificar públicos-alvo diferentes, isso pode acontecer naturalmente. Por isso resolvi incluir o Logan num comparativo informal, analisando somente dirigibilidade, suspensão, estabilidade, conforto, espaço e acabamento, já que o modelo que serviria ao comparativo seria o meu próprio carro, com motor diferente (1.0 16v) – motivo pelo qual o desempenho e o consumo não poderiam ser avaliados.

Ninguém tem dúvida de que a relação entre custo e benefício do Symbol é muito boa. De série, a versão Privilége vem com airbag duplo, ar condicionado digital, computador de bordo, vidros, travas e retrovisores elétricos, direção hidráulica, regulagem de altura do volante, CD player com MP3, rodas de alumínio, faróis de neblina, alarme, volante e manopla de câmbio revestidos de couro, e como único opcional é oferecido o ABS. Tudo por R$ 46.840,00, valor menor do que o cobrado, na tabela, por sedãs como Peugeot 207 Passion 1.6 e VW Voyage 1.6, por exemplo, com os mesmos opcionais.

Outra coisa digna de crédito é o bom acabamento do Symbol, imensamente melhor que o do Logan. A Renault fez um bom trabalho na escolha de materiais e tonalidades do interior, apesar de eu achar o layout do Passion mais bonito e menos monótono, e do Voyage mais simétrico. O Symbol, apesar de bonito, tem um layout meio “remendado”, parecendo uma casa bonita mas que foi construída à base de “puxadinhos”. Aliás, sabendo que ele nada mais é que um Clio Sedan com outra carcaça, isso não deixa de ser verdade, até certo ponto. Neste aspecto o Logan me parece mais simétrico, apesar de simples.














Na hora de dirigir o Symbol, porém, fiquei negativamente surpreso. Alguns textos que li mostravam unidades macias e ágeis, com elogios rasgados à sua dirigibilidade, desempenho e estabilidade de forma geral. Bem, ágil ele é mesmo. Seus 115 cavalos (com álcool) e os 16 mkgf de torque o fazem acelerar e retomar velocidade como poucos sedãs de seu porte. Mas a maciez que eu esperei da direção, suspensão e câmbio não estava lá de jeito nenhum – por isso, minha opinião foi contrária à da maioria das reportagens que li.

O trecho selecionado pela concessionária tinha pistas com asfalto um tanto quanto acidentado, além de valetas e lombadas, e isso me fez ver o quanto a suspensão do Symbol deixa a desejar em trechos irregulares. O Logan, com seu bom acerto de chassi, ótima suspensão e grande distância entreeixos, filtra bem melhor as imperfeições do solo. A direção hidráulica, que se mostrou somente adequada em manobras, 
se tornava bem mais pesada que a do Logan à medida que a velocidade aumentava (e nem aumentou tanto assim, porque o percurso era exclusivamente de ruas de bairro). Quanto ao câmbio, no Symbol ele é exatamente o mesmo do Clio Sedan. Por isso não houve qualquer melhoria por parte da Renault; os movimentos laterais em acelerações permanecem e ele continua duro e impreciso. Já no Logan, o trabalho da Renault foi muito bom, tornando o câmbio macio e preciso.

Alguns aspectos que considero negativos, como os bancos estreitos e desconfortáveis, são absolutamente pessoais (porque o Logan, mais largo e com bancos maiores, acomodam melhor meu metro e noventa). Não se pode negar ainda que o Symbol, bem equipado como é, consegue transmitir a sensação de requinte que se espera – pelo menos a partir do que se vê. Mas eu não o compraria; continuo preferindo um Logan. Pessoas com menos altura, que preferem esportividade ao conforto e que fazem questão de algum requinte vão preferir o Symbol, e estarão igualmente bem servidos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PROGRAMA AUTO+








Minha referência em termos de programa de TV sobre automóveis é o Top Gear, veiculado pela rede BBC e apresentada pelo trio Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May. Um de meus sonhos, aliás, é ver um programa com a mesma qualidade de reportagens, a mesma presença de espírito, a mesma liberdade de crítica e a mesma audiência. Mas os programas que temos à disposição costumam ser curtos demais, insossos demais ou impessoais demais. Talvez o mais interessante deles – sopro de esperança – seja o programa Auto+, veiculado pela Rede TV! todos os domingos, às 14 horas. Para os entusiastas de plantão é uma boa pedida.

A princípio, apesar da aparente falta de carisma dos apresentadores, eles são bastante experientes, falam bem e demonstram segurança, e isso conta muito. Benê Gomes é jornalista especializado em automóveis e Marcello Sant’anna é publicitário, colecionador de carros antigos, piloto de provas e entusiasta do assunto. Como se não bastasse, eles conseguem produzir um programa bem mais dinâmico que o Auto Esporte, veiculado pela Rede Globo nas manhãs de domingo.

O programa Auto+ é mais comprido e, por isso, tem mais conteúdo, com pauta bem, mas BEM mais diversificada. As avaliações, por exemplo, são mais completas e têm mais dados, e há reportagens de interesse não só de automaníacos e entusiastas, mas para motoristas e consumidores comuns. É um programa racional, bem planejado e bem editado. Poderia ser mais divertido, mais visceral, talvez; mas isso é outro assunto. Enquanto isso, o Auto Esporte insiste em nos mostrar matérias curtíssimas aos domingos pela manhã – combinação que é prenúncio do fracasso, não fosse um programa da Globo. Ademais, o que passar num domingo de manhã, já que quase ninguém assiste mesmo? Então o Auto Esporte continua lá, coitado.

Fica aí minha sugestão: o programa Auto+ é um ótimo acompanhamento para sua lasanha, seu frango de padaria e sua maionese, regados à Coca-Cola aos domingos. Bom almoço!

Programa Auto+ na Internet: www.automaistv.com.br.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

HONDA CITY LX


No release sobre o Kia Cerato, um dos comentários que fiz afirmava ser o Honda City, seu concorrente mais direto, um dos carros mais desonestos vendidos no Brasil. Mas mesmo com todas as informações que recebi, especialmente depois da cotação de preços, e crendo com veemência que o comentário fez total sentido, fiquei com a pulga atrás da orelha. E se ele não fosse tão ruim assim? E se eu estivesse sendo injusto?

domingo, 20 de setembro de 2009

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E IBAMA CLASSIFICAM CARROS POR EMISSÃO DE CO2 E POLUENTES



O cidadão passa a contar com dois instrumentos para conhecer as emissões de gás carbônico e de outros poluentes por carros de passeios: a Nota Verde e o indicador de CO2 que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama lançam hoje. Por enquanto, os dados disponíveis referem-se a modelos produzidos em 2008 e podem ser acessados pelos sites do ministério (www.mma.gov.br) ou do instituto (www.ibama.gov.br). Brevemente, as mesmas informações sobre emissões dos carros fabricados em 2009 também serão divulgadas.


A Nota Verde, criada pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve / IBAMA, varia numa escala de 0 a 10. Quanto maior a nota de um carro, menor o seu índice de emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio.

Metodologia de aplicação da Nota Verde


Já com o indicador de CO2, o consumidor obterá informações sobre emissão de gás carbônico por quilômetro rodado pelo carro. A escala vai de 5 a 10, com uma casa decimal de precisão. Aquele que emitir menos CO2 receberá nota 10.

Consulta

Para fazer uma consulta simples, basta clicar no link http://servicos.ibama.gov.br/ctf/publico/sel_marca_modelo_rvep.php e informar o ano, a marca e o modelo do carro, e automaticamente serão fornecidas a Nota Verde, a emissão de CO2 e os dados de teste do veículo. A Nota Verde permitirá ainda comparação simultânea de até três marcas/modelos de carro. Se preferir, informe apenas o ano e terá a lista completa de todos os veículos com as respectivas Notas Verdes em ordem decrescente.

O cálculo da Nota Verde envolve a média das emissões de três gases poluentes (monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), medidos em testes de produção e comparados aos valores máximos de emissões permitidos em legislação específica do Proconve.

O indicador de CO2 não é resultado de uma fórmula de cálculo, mas representa uma classificação dos carros, segundo os valores de emissões medidos em testes de produção em 2008. Essa classificação envolverá apenas os carros a gasolina. Como esse indicador considera as emissões provenientes de fontes não renováveis, foi desconsiderado nos seus cálculos o percentual de álcool que compõe a gasolina brasileira. Não será divulgado indicador para carros a álcool, pois os Guias do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas de 2006 para inventários nacionais de gases de efeito estufa consideram que este combustível brasileiro produz emissão zero de CO2. O álcool é combustível renovável, diferentemente da gasolina.


A Nota Verde e o indicador de CO2 colocados à disposição do mercado ajudam o consumo consciente ao possibilitar comparar os automóveis e seus níveis de emissão de poluentes controlados. Antes, os tradicionais parâmetros de escolha restringiam-se a marcas e modelos, potência, consumo e tipo de combustível. Os dois instrumentos também significarão um meio de estímulo ao setor automotivo pela busca de tecnologias ambientalmente mais adequadas para o desenvolvimento de motores, veículos e combustíveis.

(Fonte: http://fantastico.globo.com/ ; www.ibama.gov.br)

sábado, 19 de setembro de 2009

PEUGEOT 207 PASSION XS AUTOMÁTICO



Os carros da Peugeot não vendem muito. Na primeira quinzena do mês de setembro, o ranking da Fenabrave mostra a marca somente na décima posição dentre todas as montadoras nacionais, mesmo com mais modelos à disposição no mercado do que Toyota, Hyundai e Citroën, respectivamente 7º, 8º e 9º lugares no ranking. Sua fama não lhes ajuda muito: dizem por aí que são carros frágeis, de manutenção complicada e cara.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

NOVO KIA CERATO















Muitas vezes a relação entre homem e carro pode ser comparada às suas relações com as mulheres. Algumas são lindas, quase enlouquecem o sujeito, mas não são para casar – porque não são nada além de lindas. Outras não atraem à primeira vista, mas numa convivência de perto se mostram muito inteligentes, ótimas companheiras, amantes surpreendentes e amigas divertidíssimas. Podem não atrair os olhos, mas seguram o coração.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CHEVROLET CLASSIC VHC E


Life? Spirit? Nada disso: o Chevrolet Classic agora vem em versão única de acabamento. Eram de se esperar as especulações sobre o fim da linha para o Classic, especialmente depois do lançamento da versão 1.0 VHC E do Prisma e considerando ainda a simplificação progressiva de seu nome com o passar dos anos. Quando foi lançado, ele era chamado de Corsa Sedan. Em seu auge e antes do lançamento da nova versão, que fez esta passar a usar o sobrenome Classic, ele chegou a ter motorizações 1.0 e 1.6, ambas com 8 e 16 válvulas, e até uma versão automática. Suas nomenclaturas chegavam ao exagero de “Corsa Sedan 1.6 MPFI 8v GLS Automático”. Hoje, coitado, poucos se lembram de seus tempos de glória. No máximo, qualquer comentário sobre ele se resume a algo como: “Ah, o Classic?”

domingo, 13 de setembro de 2009

RENAULT MÉGANE GRAND TOUR 2.0 16V DYNAMIQUE



Resolvi começar a escrever sobre a GT não porque tenho um Renault, mas porque tive a oportunidade de testá-la depois de uma espera considerável. Testei outros carros antes e tenho outros textos na espera, mas por ser, a meu ver, uma das melhores opções de nosso mercado dentre peruas e minivans, acredito que seja justo começar por ela.

RACIONAUTO?



Sim, um blog com informações que possam ser aproveitadas para uma a compra racional de um automóvel. RACIONAUTO.


Porque considero o consumidor brasileiro extremamente emocional quando adquire um automóvel. Emocional não porque não seja inteligente, mas porque é desinformado. Emocional porque se deixa levar pelo apelo da mídia, que aborda aspectos irrelevantes ao apresentar determinado produto ao consumidor em vez de mostrar a que ele veio e por que vale a pena comprá-lo. Emocional porque acredita nos argumentos dos vendedores despreparados, que buscam seu conhecimento nas oficinas de fundo de quintal de seus bairros (por favor, nenhum preconceito aos trabalhadores que ganham seu pão dessa forma) e não consideram a atualização da tecnologia e do mercado, pensando que ainda vendem Fuscas, Opalas e Corcéis - com isso, tocando na questão cultural do brasileiro, que ainda vive sob o espectro da influência familiar em suas aquisições e não aprende a formar opinião própria.

Não estou aqui falando das pessoas que conhecem carro, que pesquisam, se informam e têm opinião formada, daqueles que sabem o que querem porque têm suas preferências e são declaradamente emocionais, viscerais, que prezam mais o desempenho, a dirigibilidade, o design. Preferências devem ser sempre respeitadas. Porém, o que é inconcebível é que haja tantos consumidores insatisfeitos num país com tamanho potencial de expansão da indústria automobilística. E eles estão insatisfeitos não somente porque os produtos são sempre ruins, mas porque muitas vezes eles COMPRAM O QUE NÃO PRECISAM, COM O DINHEIRO QUE NÃO TÊM, PARA IMPRESSIONAREM QUEM NÃO CONHECEM.

Por isso o RACIONAUTO se propõe a auxiliar o consumidor interessado com informações tanto técnicas, retiradas de leituras de publicações diversas e buscas na Internet, quanto de cunho pessoal, obtidas a partir de test-drives informais em concessionárias diversas ou em testes realizados com carros concedidos pelas fábricas.

Este é um mecanismo de utilidade pública. Ninguém é obrigado a concordar com todas as opiniões aqui expressas - e por isso, o RACIONAUTO lhe estimula a opinar, concordar, discordar, sugerir, criticar, elogiar, enfim, interagir o quanto quiser a partir de cada matéria lida. No final das contas, queremos que essas informações possam ser úteis para nortear bons negócios em termos de aquisições de automóveis.

Um grande abraço!

Equipe RACIONAUTO