Cada uma das marcas francesas presentes no Brasil se estabeleceu de uma forma, buscando um público diferente. A Renault, além de ter inaugurado o segmento de minivans no país com a Scénic, se notabilizou por oferecer carros de baixo custo e grande benefício, como o Logan, o Sandero e, atualmente, o velho Clio – único popular com 3 anos de garantia total. As duas marcas do grupo PSA também seguiram rumos distintos. A Citroën sempre trabalhou para se firmar como marca premium, oferecendo produtos completos e bem acabados. Já a Peugeot, desde a disponibilização do antigo 206 1.4 com preço abaixo dos 30 mil reais, mira num consumidor que busca melhor acabamento e mais desempenho num modelo de baixo custo, além de ter sido a primeira marca fora do quadrilátero Fiat/Ford/GM/VW a lançar uma picape pequena no Brasil – a Hoggar.
PEUGEOT
No Salão do Automóvel 2010 as três não pouparam esforços para chamar a atenção dos consumidores. Porém, a Peugeot se destacou. Ela não mostrou o stand mais criativo nem as melhores atrações. As intervenções musicais dubladas de uma jovem com vestido branco suspensa em uma plataforma, convenhamos, foram pouco interativas e pareceram um tanto fantasmagóricas. No entanto, a marca foi a francesa que trouxe o maior número de lançamentos. A já conhecida linha 207 foi bem representada pela marca e um 307 hatch cercado de bossa (prestes a sair de linha) também apareceu por ali. Mas foi o sedã 408 – que substitui o 307 sedan, o crossover 3008, o belo cupê esportivo RCZ e o conceito HR1 que prenderam a atenção do público. Destes, o primeiro a desembarcar aqui será o 3008, com preço e atrativos para conquistar uma boa fatia do segmento.
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Peugeot 408 |
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Peugeot 408 |
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Peugeot 3008 |
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Peugeot 3008 |
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Peugeot 3008 - Interior |
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Peugeot RCZ |
CITROËN
Ainda que não tenha sido prolífica em lançamentos, a Citroën fez barulho mesmo assim. Mostrou toda sua linha de produtos e, como é comum a todas as marcas, tentou fazer velhos modelos (um C3 com pintura fosca e um Xsara Picasso com plotagens do filme “Avatar”) parecerem ainda atraentes. O único lançamento de fato da marca, o AirCross – primeiro pseudo-offroad de uma marca francesa no Brasil e inédito no mundo – foi exposto à exaustão, com vários modelos espalhados. Mas o agito foi garantido pelas inúmeras atrações musicais e pelo stand vip com entrada garantida para todos os proprietários Citroën. A marca ainda distribuiu brindes, ingressos para o salão e entradas vip para os sorteados em promoções divulgadas na rede (ainda que parte dos ingressos não tenha sido entregue). Tudo isso, mais o magnífico conceito GT – versão real do bólido para o game “Gran Turismo” –, fizeram valer a visita.
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Citroën AirCross |
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Citroën GT |
RENAULT
A decepção ficou por conta da Renault. Sim, o show da comissão de frente da escola de samba Unidos da Tijuca, com suas trocas de roupa mágicas, foi muito interessante. O Mégane Coupé Concept também merece destaque. Um dos lançamentos mais importantes da marca nos últimos anos, o sedã Fluence, foi o mais rodeado, tocado, fotografado e conferido no stand. No restante do espaço, porém, além dos já tarimbados Logan, Clio (normal e numa versão transformada especialmente para o evento), Symbol e Mégane Grand Tour, incríveis OITO Sanderos – 2 do Centro de Pilotagem Roberto Manzini, 2 Privilége, 1 Stepway, 1 GT Line e mais 1 “Sandero Verde” (que não difere em nada dos demais) e o exercício de design “Sandero Stepway Concept” –, numa absoluta demonstração de falta de assunto.
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Renault Mégane Coupé Concept |
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Renault Fluence |
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Renault Fluence - Interior |
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Renault Sandero GT Line |
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Renault Sandero Stepway Concept |
Fotos: Maximiliano Moraes
Carro aparentemente muito bom e bonito,gostaria de saber quando esta versão estará a venda nas concessionárias.Obrigado.
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