Não faz o menor sentido. Um passeio ciclístico que também era um protesto pacífico em prol de um mundo mais “respirável” na cidade de Porto Alegre se transforma em instantes num pesadelo. Tudo, graças à atitude injustificável de um motorista.
Segundo relato do advogado do condutor do carro, o atropelamento em massa foi uma atitude de legítima defesa. Afirma o motorista que tentava proteger a si mesmo e ao seu filho adolescente, que também estava no carro, já que alguns ciclistas ameaçavam ambos com socos na lataria e nos vidros, além de impedir sua passagem. Afirma ele também que o vídeo divulgado mostrou somente parte do ocorrido, sem deixar claro “o motivo” de sua ação. A polícia tenta apurar os fatos, colhendo o máximo possível de depoimentos e provas. Mas a pergunta é: se o condutor se sentiu ameaçado, por que não procurou a polícia, não relatou o ocorrido, não agiu com civilidade e dentro da lei?
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