HONDA CIVIC 2012

A Honda, em evento de lançamento para jornalistas na pista da Fazenda Capuava, interior de São Paulo, mostrou o Novo Civic 2012. Mesmo guardando semelhanças com a versão anterior, não foram poucas as mudanças.

O design do Novo Civic foi totalmente reformulado, com mais vincos e cantos vivos. Na dianteira os faróis são bem semelhantes aos da versão anterior, ainda que grade, para-choque e capô sejam diferentes. Mas foi a traseira que sofreu a maior transformação, agregando, além do novo visual, uma melhoria significativa na capacidade do porta-malas.  Se antes era esse o calcanhar-de-aquiles do Civic, a Honda tratou de mudar o que era preciso para ampliar o espaço. Em vez de um estepe totalmente funcional ela introduziu o temporário, bem mais fino, além de deixar a tampa mais alta e acrescentar alguns centímetros no comprimento total do carro (passou de 4,48 m para 4,52 m). Com isso o aumento foi de 109 litros – agora são 449, número mais próximo ao do principal concorrente, o Corolla, mas ainda inferior ao de Fluence, 408 e Jetta. E falta ainda substituir os “pescoços-de-ganso” pelas articulações pantográficas, mais modernas e menos invasivas.

Mas nem só de porta-malas vive um sedã. Com a queda crescente nas vendas depois da chegada do novo Corolla, a Honda teve que se mexer para deixar o Novo Civic mais próximo da concorrência em equipamentos e, assim, mais ao gosto do cliente. Todas as versões (LXS, LXL E EXS) agora vêm com ar condicionado digital, som com comandos no volante, computador de bordo, câmera de ré com imagem projetada numa tela no painel e – finalmente – comandos elétricos one-touch para todos os vidros, que também podem ser fechados pela chave. Já a versão de topo agrega GPS com tela touch-screen de 6,5 polegadas, airbags laterais e teto solar.

Uma das novidades da linha é o botão Econ no painel. Sua função é melhorar os níveis de consumo do Novo Honda Civic a partir de uma mudança nos parâmetros de funcionamento do acelerador eletrônico, do controlador de velocidade e do ar condicionado, cujas respostas ficam mais lentas. Em posição normal, a Honda garante a mesma agilidade da versão anterior, garantida pelo motor 1.8 i-VTEC que passou por leves alterações para otimizar e suavizar seu funcionamento, mas com mínima alteração nos números de potência e torque (140 cv / 139 cv a 6.500 rpm e 17,7 / 17,5 kgfm a 4.500 rpm, com etanol ou gasolina, respectivamente).

A distância entre-eixos diminuiu 3 cm – agora são 2,67 m, que aumentaram, segundo a Honda, a esportividade e agilidade do modelo. Para compensar e evitar perda no conforto de rodagem, a suspensão também passou por leves alterações. Já o espaço interno, afirma a marca, não foi afetado; a arquitetura interna foi otimizada para continuar recebendo os ocupantes com conforto. O tanque de combustível teve aumento na capacidade, passando para 57 litros.

Os preços ainda não foram divulgados, mas a Honda afirma que não haverá grandes alterações nos preços praticados atualmente. Com todas as mudanças do Novo Civic, a Honda pretende retomar a liderança do segmento, há algum tempo ocupada pelo Toyota Corolla.