Quase 1.000 km, muita chuva, serra e viagem sem erros desta vez
Por Douglas Lemos
Em Campinas (SP), 7h. Após pouco mais de seis horas de sono, os olhos e o corpo se recusam a acreditar que o despertador toca. Seria uma cena cotidiana para mim e muitos leitores após uma semana cansativa. Mas acredito que, em uma época com passagens aéreas tão (mais) acessíveis, pouca gente acorda sabendo que rodará 950 km. O trecho do dia segue até Criciúma (SC).
Manhã de céu fechado no estado de São Paulo. Antes de sair, hora de abastecer: foram quase 57 litros de gasolina a R$ 3,27. Do hotel, no centro da cidade, até a rodovia Anhanguera (BR-050), foram pouco mais de dez minutos de um trânsito intenso. Nada fora do normal em no início de uma manhã de quinta-feira em uma grande cidade.
Situação que se estendeu à saída da cidade, passou pela Anhanguera, e piorou no acesso ao Rodoanel Mário Covas (SP-021): congestionamento. Já no Rodoanel, o destino era a BR-116 – também chamada de Regis Bittencourt – que liga a cidade de São Paulo a Curitiba (PR). Impossível não comentar sobre a grandiosidade dos túneis nesta rodovia. Quem é de Brasília tem o costume de passar por pontes e viadutos. Já túneis, são poucos na capital federal. Semelhantes aos do Rodoanel, não existem no DF.
Após a tensão, a viagem ficou mais confortável, mesmo com chuva intensa em grandes partes do caminho. As pistas duplas – até triplas, em trechos de serra – e pedagiadas ofereciam bom asfalto e ótima sinalização, o que facilita e tranquiliza muito uma viagem longa como esta. A paisagem também ajudou bastante. Com tranquilidade, paramos para almoçar em um posto à beira da rodovia, na cidade de Barra do Turvo (SP), cidade que faz fronteira com o estado do Paraná. Comida simples, lugar limpo e ajeitado.
PERIGO NA ESTRADA
Alimentados, era hora de seguir adiante. Cerca de meia-hora após o almoço, já tínhamos deixado o estado de São Paulo para trás. Agora era hora de encarar o Paraná. Em Campina Grande do Sul, vimos o primeiro acidente em todo a viagem. Um caminhão tombado após uma curva fechada. Duas pistas ficaram interrompidas. A preocupação seria maior se houvesse ambulâncias no local, uma vez que já havia socorro. Parecia tudo bem, seguimos adiante.
Próximo a São José dos Pinhais (PR), outro acidente: um Mille com um reboque estava capotado no canteiro central. Mesmo com muita chuva, um caminhoneiro havia parado para ajudar. Um Sandero prata que estava na nossa frente também parou. Pensando em não causar aumento no volume de carros no local, o que poderia acarretar em outros acidentes, decidimos não parar.
A viagem seguia tranquila e, na região de Curitiba, deixamos a BR-116 e seguimos o trajeto pela BR-101. Nela estava o destino do segundo dia, a cidade de Criciúma (SC). Chegando a Joinville, paramos para abastecer. Mais 58 litros de gasolina, desta vez a R$ 3,29. Era o necessário para chegar ao destino do dia e sobrar combustível.
PECULIARIDADES CATARINENSES
À Hollywood, a Chevrolet colocou sua gravata e seu nome em um pequeno morro na beira da estrada. Uma maneira de divulgar sua fábrica de motores e cabeçotes na cidade. Em Araquari, município ao lado, é possível ver outdoors divulgando que nesta cidade fica a fábrica da BMW no Brasil. São observações que não podem faltar a um gearhead.
Ao andar um pouco mais, chegamos ao litoral catarinense. Em Itapema, foi possível ver o mar de perto, em Plena BR-101. A vontade era de ficar ali mesmo. Mas já tínhamos compromisso de chegar até Criciúma, o que aconteceu por volta de 19h. Como meu pai é militar, ficamos hospedados em um hotel disponível para militares dentro de um quartel da cidade. Menos cansados que no dia anterior, ainda vimos parentes e conhecemos um pouquinho da cidade catarinense.
Em Campinas (SP), 7h. Após pouco mais de seis horas de sono, os olhos e o corpo se recusam a acreditar que o despertador toca. Seria uma cena cotidiana para mim e muitos leitores após uma semana cansativa. Mas acredito que, em uma época com passagens aéreas tão (mais) acessíveis, pouca gente acorda sabendo que rodará 950 km. O trecho do dia segue até Criciúma (SC).
Manhã de céu fechado no estado de São Paulo. Antes de sair, hora de abastecer: foram quase 57 litros de gasolina a R$ 3,27. Do hotel, no centro da cidade, até a rodovia Anhanguera (BR-050), foram pouco mais de dez minutos de um trânsito intenso. Nada fora do normal em no início de uma manhã de quinta-feira em uma grande cidade.
Situação que se estendeu à saída da cidade, passou pela Anhanguera, e piorou no acesso ao Rodoanel Mário Covas (SP-021): congestionamento. Já no Rodoanel, o destino era a BR-116 – também chamada de Regis Bittencourt – que liga a cidade de São Paulo a Curitiba (PR). Impossível não comentar sobre a grandiosidade dos túneis nesta rodovia. Quem é de Brasília tem o costume de passar por pontes e viadutos. Já túneis, são poucos na capital federal. Semelhantes aos do Rodoanel, não existem no DF.
SERRA E CHUVA
Apesar do trânsito pesado, de algumas fortes pancadas de chuva, e do pouco atraso de acordo com o horário programado, tudo ia bem. Até chegarmos à Serra do Cafezal, que fica entre os municípios de Juquitiba e Miracatu. Neste trecho existem várias obras de duplicações da rodovia. Mas, em cerca de 20 km, há uma área em que a rodovia possui somente uma pista para a descida e foi aí que o bicho pegou.
Com chuva, trechos esburacados, curvas sinuosas e um caminhão, que devido ao movimento intenso não pode ser ultrapassado, os 20 km pareceram dobrar. A velocidade máxima era de 50 km/h, a chuva intensa prejudicava a visibilidade e a quantidade de buracos tampados pela água era de deixar qualquer um aflito.
PERIGO NA ESTRADA
Alimentados, era hora de seguir adiante. Cerca de meia-hora após o almoço, já tínhamos deixado o estado de São Paulo para trás. Agora era hora de encarar o Paraná. Em Campina Grande do Sul, vimos o primeiro acidente em todo a viagem. Um caminhão tombado após uma curva fechada. Duas pistas ficaram interrompidas. A preocupação seria maior se houvesse ambulâncias no local, uma vez que já havia socorro. Parecia tudo bem, seguimos adiante.
Próximo a São José dos Pinhais (PR), outro acidente: um Mille com um reboque estava capotado no canteiro central. Mesmo com muita chuva, um caminhoneiro havia parado para ajudar. Um Sandero prata que estava na nossa frente também parou. Pensando em não causar aumento no volume de carros no local, o que poderia acarretar em outros acidentes, decidimos não parar.
A viagem seguia tranquila e, na região de Curitiba, deixamos a BR-116 e seguimos o trajeto pela BR-101. Nela estava o destino do segundo dia, a cidade de Criciúma (SC). Chegando a Joinville, paramos para abastecer. Mais 58 litros de gasolina, desta vez a R$ 3,29. Era o necessário para chegar ao destino do dia e sobrar combustível.
PECULIARIDADES CATARINENSES
À Hollywood, a Chevrolet colocou sua gravata e seu nome em um pequeno morro na beira da estrada. Uma maneira de divulgar sua fábrica de motores e cabeçotes na cidade. Em Araquari, município ao lado, é possível ver outdoors divulgando que nesta cidade fica a fábrica da BMW no Brasil. São observações que não podem faltar a um gearhead.
Ao andar um pouco mais, chegamos ao litoral catarinense. Em Itapema, foi possível ver o mar de perto, em Plena BR-101. A vontade era de ficar ali mesmo. Mas já tínhamos compromisso de chegar até Criciúma, o que aconteceu por volta de 19h. Como meu pai é militar, ficamos hospedados em um hotel disponível para militares dentro de um quartel da cidade. Menos cansados que no dia anterior, ainda vimos parentes e conhecemos um pouquinho da cidade catarinense.
ESTATÍSTICAS DO SEGUNDO DIA DE VIAGEM
Combustível: R$ 185,56 e R$192,51 - Total: R$ 378,07
Hospedagem: R$ 30,00 (Reserva feita com 15 dias de antecedência)
Consumo médio: 11 km/l
Pedágios: R$ 43,10
Gasto total: R$ 451,17
Fotos: Reprodução Google, arquivo pessoal
Douglas Lemos tem 22 anos. Gaúcho, gremista, um apaixonado música eletrônica e, claro, por carros, é estudante de Comunicação com habilitação em Jornalismo da Universidade de Brasília (UnB). A paixão por automóveis aflorou junto à leitura quando, aos 8 anos, ganhava de seus pais a assinatura de uma revista automobilística de grande circulação. E para um aficionado por informação, nada melhor do que ler, escrever e informar sobre aquilo que mais gosta: carros.
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