Ontem (11/12) a JAC Motors apresentou à imprensa, em evento que coincidiu com a inauguração de uma nova concessionária da marca na Av. Brás Leme, em São Paulo, o novo J2 Jet Flex. Sem grandes alterações visuais, o destaque do compacto é realmente o motor, que sai dos antigos 108 cv e passa a desenvolver saudáveis 113 cv utilizando 100% de etanol no tanque.
O propulsor de 1.332 cc - que a JAC insiste em chamar de 1.4 para efeito de marketing - ganhou a mesma tecnologia utilizada no bloco 1.5 Jet Flex da dupla J3 S e J3 S Turin. Sem tanquinho extra de gasolina, o sistema aquece o etanol diretamente nos bicos injetores no momento da partida a frio. Com a nova programação eletrônica, mesmo usando só gasolina no tanque a potência aumentou, passado aos 110 cv. O torque também melhorou, passando a 14,2 kgfm com gasolina e 14,5 kgfm com etanol. Pesando somente 915 kg, com entre-eixos curto e balanços dianteiro e traseiro praticamente inexistentes, é justo que a JAC considere o J2 como o seu pocket-rocket. A relação peso x potência é exatamente igual à do Punto T-Jet: 8,09 kg/cv.
No curto test-drive que realizamos o trânsito intenso não permitiu que fôssemos além de algumas arrancadas mais vigorosas em semáforos. Ainda assim, e também graças ao novo acerto do câmbio, mesmo sem amaciamento o carro se mostrou mais ágil do que esperamos e o incremento de força já se fez sentir. A marca divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e velocidade máxima acima dos 190 km/h, marcas melhores que as qualquer compacto de seu segmento. O ar condicionado, por outro lado, rouba bastante potência do carro e ainda nos faz sentir falta de direcionadores centrais - há apenas 2 saídas fixas no topo do painel.
Sem mudanças internas a não ser a bem-vinda mudança na iluminação do painel, que passa a ser branca, as mesmas qualidades - como o bom espaço na dianteira, o acabamento honesto, a boa oferta de equipamentos de série, o layout moderninho e, obviamente, o bom desempenho geral - e defeitos - como a má ergonomia, o conta-giros minúsculo, o volante com má empunhadura, a falta de porta-objetos e de um limpador para o vidro traseiro - permanecem. Por fora, as únicas mudanças são o para-choque traseiro, que ganhou uma moldura plástica central com suporte para a placa de bom aspecto visual, e o novo emblema "Jet Flex" à direita da tampa do porta-malas - ou porta-bolsas, como queira.
O preço sugerido para o novo J2 Jet Flex é de R$ 35.990,00. Por este valor o comprador leva direção elétrica progressiva, ar condicionado, vidros elétricos nas 4 portas, travas e retrovisores elétricos, alarme, sistema de áudio com CD/MP3 player e entrada USB, rodas de liga leve com aro 14, faróis de neblina, sensor de estacionamento, ABS com EBD e airbag duplo. Há ainda várias possibilidades de customização para o compacto, com pinturas diferenciadas para o teto, capas de retrovisores e capô, rodas com desenhos exclusivos e revestimento interno em couro, com valores sob consulta. A garantia permanece a maior dentre todos os carros vendidos no país: são 6 anos sem limite de quilometragem.
Viagem a convite da JAC Motors
Fotos: divulgação
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