Por dentro o Etios Cross, como toda a linha, é sóbrio. O desenho do painel continua dividindo opiniões, mas o novo revestimento preto tornou-o mais requintado, sem dúvida, e melhorou a visualização dos instrumentos. Os bancos têm tecido exclusivo, com costuras brancas e o nome do carro bordado nos encostos dianteiros. O volante é revestido em couro e agrega os comandos do rádio. Ar condicionado, direção elétrica, vidros elétricos nas 4 portas, travas elétricas, rádio com CD/MP3 player com entrada USB, alarme, airbag duplo e ABS com EBD são, como no XLS, de série. A diferença fica por conta do acréscimo, nesta versão, de retrovisores externos com controle elétrico e luzes de direção embutidas na carcaça.
Por fora, é muito difícil não falar do exagero. Para-choques, grade dianteira, apliques laterais, sobre os para-lamas e na tampa traseira (com o nome do carro em relevo) são pretos, enquanto o imenso "bigode" na dianteira, as molduras dos faróis de neblina, os apliques na parte inferior dos para-choques dianteiro e traseiro (neste, também enorme), as soleiras laterais e o rack no teto imitam alumínio. Só que tudo isso é de plástico. O aerofólio traseiro - também de plástico, diga-se de passagem, mas ao menos pintado na cor da carroceria - não se encaixa no design do carro. E se algo se salva no Etios Cross são as rodas, bonitas e pintadas numa combinação de preto e prata.
O Etios é um carro muito gostoso de dirigir, com mecânica bem ajustada e bom compromisso entre motor, câmbio e direção. Pena que a Toyota não acerta a mão em relação ao seu design. Não admira a meta modesta de 300 unidades do Etios Cross vendidas mensalmente. O preço sugerido é de R$ 45.690,00 - R$ 3.200,00 a mais em relação ao XLS, que se justifica essencialmente pela estética. As cores disponíveis no catálogo são branca, preta, cinza, azul, prata, vermelha e amarela. O carro chegará às concessionárias a partir de 18 de novembro.
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