Num segmento formado por 2 modelos não é difícil que a Weekend, que perdeu o nome "Palio" para evitar o vínculo com a nova geração do compacto - ela ainda é derivada da primeira geração, lançada em 1997 - seja líder. Entre janeiro e junho deste ano ela vendeu quase 5.000 unidades, enquanto sua concorrente, somando as versões normal e aventureira, pouco mais de 3.000.
O êxito é facilmente explicável. Um carro há tanto tempo no mercado tem mais confiabilidade da parte dos consumidores e, por consequência, melhor liquidez e reparabilidade. Além disso, apesar do valor irreal para um carro datado, ela é mais barata que a concorrente e a Fiat está sempre colocando uma coisinha a mais, um item de série aqui, um equipamento ali, criando a sensação de maior valor agregado. Marketing bem-feito, em outras palavras.
Na versão 2016 só a Weekend Adventure recebeu novos itens de série para se tornar, segundo a Fiat, "ainda mais competitiva". Maçanetas na cor do veículo, apoia-braço para o motorista, vidros elétricos traseiros com one-touch e antiesmagamento, sensor de estacionamento e rádio Connect com reprodutor de CD/MP3/WMA, entradas auxiliares e Bluetooth são agora oferecidos com custo menor do que o praticado antes, quando eram opcionais. O valor sugerido agora é de R$ 62.320,00 contra os R$ 63.472,00 de antes. As outras versões, que continuam como estão, têm preço sugerido de R$ 49.150,00 (Attractive 1.4) e R$ 51.350,00 (Trekking 1.6 16v).
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