quinta-feira, 11 de agosto de 2011

FIAT APRESENTA O FREEMONT, PRIMEIRO FRUTO DE SUA FUSÃO COM A CHRYSLER





A Fiat mostra hoje, oficialmente, o primeiro fruto de sua associação com a Chrysler e que tem o objetivo de ser o top de linha da marca no Brasil, o Freemont. O carro é produzido na fábrica da Chrysler em Toluca, México, e chega ao Brasil isento de alíquotas de importação. Com isso, a Fiat ingressa num segmento importante e com um produto de qualidade, capaz de enfrentar em pé de igualdade a concorrência, formada por minivans, SUVs e crossovers.




No design não há grandes novidades; o Freemont é praticamente igual ao Dodge Journey, do qual deriva. Há alterações pontuais nos para-choques, na grade dianteira e nos logotipos. As lanternas traseiras trazem leds em vez de lâmpadas comuns, apesar de manterem o mesmo desenho. Mas o melhor está no interior, com layout totalmente novo e acabamento bem melhor, além da inclusão de equipamentos de conveniência e segurança.

O que pode chamar mais a atenção do consumidor para o Fiat Freemont é, no entanto, seu espaço e modularidade. Além das grandes dimensões (4,89 m de comprimento, 1,88 m de largura, 1,69 m de altura e 2,89 m de entreeixos), que garantem ótimo espaço interno, é possível configurar os bancos em mais de 30 posições diferentes e o portamalas pode levar 185 litros com os 7 assentos disponíveis, 580 litros com 5 assentos ou 2.301 litros de bagagem com todos os assentos abaixados – capacidades ligeiramente ampliadas com o uso do espaço disponível no nicho abaixo do nível do assoalho, que comporta entre 22 e 103 litros.




O acesso é facilitado pelo grande ângulo de abertura das portas, que pode chegar a 87 graus nas traseiras. A segunda fileira de bancos conta com um sistema que permite elevar a parte central do assento, facilitando o posicionamento de crianças entre 4 e 7 anos, além de trazerem o sistema Isofix para fixação de cadeirinhas de bebê. Há mais de 20 porta-objetos espalhados pelo interior do carro, incluindo um nicho sob o banco do passageiro com capacidade para 5 litros e outros 2 nichos no assoalho atrás dos bancos dianteiros, com capacidade total de 5,9 litros e bandeja para facilitar a limpeza.


O motor também é novo. Em vez do bloco de 6 cilindros, reservado ao Journey (que será posicionado num segmento superior), o Fiat Freemont é equipado com um motor de quatro cilindros, com deslocamento de 2.4 litros, 16 válvulas, duplo comando de válvulas no cabeçote (Dual VVT) e distribuição por corrente. São 172 cv a 6.000 rpm e 22,4 kgfm a 4.500 rpm, sendo que a 1.300 rotações já é possível contar com torque superior a 17,0 kgfm, suficientes para uma condução segura. O acelerador é eletrônico.


Já a suspensão foi totalmente retrabalhada para agradar aos motoristas brasileiros. Praticamente tudo foi revisto: a rigidez de ataque da suspensão, a geometria do conjunto dianteiro e a calibragem de molas e amortecedores – diz-se que o resultado obtido pela Fiat foi tão bom que será reaproveitado no Dodge Journey oferecido no mercado americano. O “novo” Fiat tem suspensão dianteira independente McPherson com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos pressurizados a gás e barra estabilizadora, e suspensão traseira Multilink de 4 braços, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos pressurizados a gás e barra estabilizadora. As rodas são de liga leve, com aro 16 e pneus 225/65 R16 na versão Emotion ou com aro 17 e pneus 225/65 R17 na Precision.






Falando em versões, para o mercado brasileiro não serão mais que as 2 citadas acima. A Emotion  tem 5 lugares e preço inicial de R$ 81.900,00, e a Precision, 7 lugares e preço inicial de R$ 86.000,00. De série, a versão “básica” traz sistema keyless para abertura e partida do carro, airbags frontais, ar condicionado dual-zone, rádio com CD/MP3 player, entrada USB e auxiliar, Bluetooth® e sistema multimídia com tela touch-screen de 4,3 polegadas, volante multifuncional revestido em couro com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo, rodas de liga leve com aro 16, faróis de neblina, sensor de pressão dos pneus, alarme, vidros, travas e retrovisores elétricos, e ABS com EBD (distribuidor da força de frenagem), BAS (auxílio eletrônico nas frenagens de emergência), ESP (controle de estabilidade), ERM (sistema que minimiza a possibilidade de capotamento em manobras bruscas), ASR (controle de tração) e TSC (sistema estabilizador de carro e trailer). Barras de teto são opcionais. Já a versão Precision traz a mais terceira fila de bancos, ar-condicionado digital automático tri-zone, airbags laterais e de janela, sensores crepuscular e de estacionamento, barras de teto, assento do motorista com regulagens elétricas, retrovisores rebatíveis eletricamente e rodas de liga leve com aro 17. Como opcionais desta versão há bancos revestidos em couro com aquecimento e teto solar elétrico.

O Fiat Freemont oferece três anos de garantia sem limite de quilometragem. Além disso, os proprietários farão parte do Clube L’único, programa de relacionamento que agrega benefícios como hospedagem e transporte alternativo para motorista e passageiros, serviços de envio de motorista e reservas para shows e restaurantes, veículo reserva sem carência de tempo caso o carro necessite permanecer na concessionária, socorro mecânico ou reboque em casos de pane mecânica ou elétrica, pneu furado ou danificado, perda de chave, falta de combustível e acidentes de transito, serviço de leva-e-traz para revisões, manutenções, instalações de acessórios ou qualquer emergência. São bons diferenciais, agregados a um bom produto. Custasse um pouco menos seria ainda melhor, mas ainda assim, comparado aos rivais de mercado, é um bom investimento.

Fiat Freemont Emotion
Fiat Freemont Emotion
Fiat Freemont Emotion
Fiat Freemont Precision
Fiat Freemont Precision
Fiat Freemont Precision

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