Mostrada no Salão do Automóvel de 2012, só agora chegou ao Brasil, ainda que não oficialmente, a versão automática do Chery Tiggo, que já é encontrada em concessionárias na cidade de São Paulo. O face-lift recente e a oferta da nova transmissão, com 4 marchas, são os argumentos que a marca quer usar para gerar mais interesse no SUV, ainda que R$ 9 mil reais a mais em relação à versão manual, que continua à venda, pareça uma diferença exagerada - são R$ 56.990,00 contra os R$ 47.990,00 (preço praticado nas concessionárias). O motor permanece o mesmo, um 2.0 16v a gasolina com 138 cv e 18,2 kgfm de torque.
Entra um em cena, saem 2. Os Chery Cielo e S-18 não vêm mais para o Brasil regularmente, sendo vendidos a partir de fevereiro somente sob encomenda. A baixa procura pelos 2 modelos, bem como o interesse da Chery em voltar seus investimentos para os futuros modelos nacionais (Celer e QQ), que sairão da fábrica de Jacareí, no interior paulista, foram os pontos-chave para que a marca tomasse a decisão.
Diz a Chery que ambos permanecerão recebendo atendimento de pós-venda normal em toda a rede de concessionárias. Mas a depreciação, que já era grande, será monstruosa. O S-18, por exemplo, mesmo sendo um dos modelos mais novos da marca, foi considerado o carro mais desvalorizado de 2013, com percentual de depreciação acima de 18%. Já o Cielo, que nunca caiu no gosto dos consumidores - foram pouco mais de 3 mil unidades vendidas em 4 anos de mercado -, tem suas últimas unidades anunciadas na cidade de São Paulo com desconto superior a R$ 12 mil reais em relação ao preço sugerido pela Chery (R$ 31.900,00).
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