Nos Estados Unidos, onde é vendido há 15 anos, seu preço inicial é de US$ 24.200 - cerca de R$ 49.500,00. Aqui no Brasil, onde acaba de chegar às concessionárias, o Toyota Prius será vendido por R$ 120.830,00.
A ideia de um carro híbrido deveria unir consciência ecológica com economia. O hibridismo do Toyota Prius vem do uso de um motor elétrico que gera até 82 cv e 21,1 kgfm de torque constante, cujas baterias são alimentadas tanto pelos freios regenerativos quanto pelo propulsor a gasolina, 1.8 16v VVT-I de ciclo Atkinson que gera até 99 cv e 14,5 kgfm de torque. Mas não espere a soma desses números; nenhum dos dois motores trabalha em potência máxima quando funcionam juntos. O resultado final são 134 cv à disposição, em conjunto com um câmbio CVT.
O Prius disponibiliza quatro modos de condução, um deles apenas elétrico. Com isso ele consegue médias de consumo de 15,7 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada - a diferença em relação à convencional economia na estrada se dá em função do maior uso do motor elétrico em circuito urbano. Sim, ele pode ser chamado de econômico.
O Toyota Prius é bem equipado. Dentre outros equipamentos, traz ABS com distribuição de frenagem, 7 airbags, controle de tração e estabilidade, travas e vidros elétricos, câmera de ré com imagens exibidas pela tela de LCD no painel, sistema de som com leitor de MP3 e WMA, tecnologia Bluetooth, revestimento interno em material ecológico, ajustes elétricos do banco do motorista e piloto automático.
O problema do Prius não é ser um carro ruim. É vir para o Brasil por um preço impraticável. Carros híbridos ainda são novidade no Brasil, o mercado é pequeno e é natural que os produtos sejam mais caros. Mas 120 mil reais por um notchback com desempenho semelhante e consumo não muito inferior ao de um Corolla é exagero. E olha que o Corolla já é caro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário