Num salão do automóvel tudo é possível. Este ano, ainda que tenha pecado pela pouca quantidade de lançamentos, o Salão merece aplausos pela quantidade de modelos e pelas atrações em praticamente todos os stands. Shows, Jam-sessions, gravação de comerciais pelo público, karaokês, carros-robô, intervenções teatrais e de dança, arenas com jogos interativos e até stand-up comedy com improvisos; tudo para chamar a atenção das milhares de cabeças que circulavam por stands ora sem graça e sem novidades, ora dinâmicos e muito interessantes.
Mas, claro, a atração principal ali é o carro. Alguns stands inovaram pela apresentação de conceitos das marcas – aliás, nunca houve tantos carros-conceito aqui. Mas outros quiseram chamar o público com atrações, digamos, “peculiares”. Veja aqui alguns deles.
Os monopostos
Os outros stands
Bacana a idéia da Pioneer de levar para o seu stand o event-car da Red Bull, que se transforma numa estação de DJ para o Salão. Só poderia ser um modelo mais novo ou menos feio.
O programa Auto Esporte “matou a pau”, expondo um Cadillac customizado com teto rebaixado e interior totalmente modificado (e de bom gosto), que certamente chamou muito mais a atenção do que alguns modelos novos de grandes marcas.
Os robotizados
Já a Kia mostrou a sua versão transformer bem simplificada, porém dinâmica e cheia de efeitos sonoros e visuais, do Mohave. Acabou fazendo valer mais a visita ao stand da marca.
Os cromados
O Mercedes-Benz SLR AMG é uma máquina de tirar o fôlego, sem dúvida. E a marca quis torná-la ainda mais chamativa cromando-a totalmente, num serviço muito bem feito. Afinal, um superesportivo já chama a atenção mesmo, sendo show-car por onde quer que passa; então, a idéia de esportividade e exclusividade só foi ali acentuada.
Mas o que dizer de um carro tipicamente discreto, cujo público-alvo principal é formado por senhores bem sucedidos e de mais idade, totalmente cromado? A Toyota perdeu o rumo ao incluir no seu stand, sem-graça como o da principal concorrente Honda, um Corolla (mal) cromado cheio de imperfeições e arranhões. Se o serviço tivesse sido ao menos bem-feito, o impacto poderia ser menos negativo. Mas do jeito que estava e pela proposta do próprio carro, o Corolla-Cafetão (como ouvi de um visitante) ganhou o título de carro mais brega do Salão do Automóvel 2010.
Fotos: Maximiliano Moraes
Hahahahaha. Adorei esse post. Sem dúvida, eu concordo com vc sobre os cromados. A Mercedes é de arrepiar, e o Corolla... benzadeos! Mas, de tudo isso, eu gastaria mais tempo assistindo ao Cadillac e ao Bumblebee! Abraçón!
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