sexta-feira, 1 de junho de 2012

PEUGEOT 508: MOTOR PEQUENO, GRANDE ATITUDE





Mas calma, que motor pequeno não diz tudo. Grandalhão, o novo Peugeot 508 substitui de uma vez os sedãs 407 e 607, e passa a disputar a preferência do consumidor com modelos que não estão para brincadeira: Volkswagen Passat, Hyundai Azera e Kia Cadenza são os principais oponentes.





O motor do Peugeot 508 é o mesmo 1.6 THP que equipa o 3008, o 408 turbo e o RCZ. Mas seriam 165 cv e 24,5 kgfm suficientes para encarar os 211 cv / 28,5 kgfm do Passat, os 250 cv / 28,8 kgfm do Azera e os 290 cv / 34,5 kgfm do Cadenza? Aí é que está: se pelos números ele deveria competir com os coreanos menores (Sonata e Optima), o preço o leva um patamar acima: disponha de R$ 119.990,00 se quiser tirá-lo da concessionária.






Não que o 508 não mereça de tudo competir com os grandes. O conforto garantido pelo porte e pela presença massiva de equipamentos é digno de nota. São 4,79 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,81 m de entre-eixos, espaço para dar e vender. O acabamento, com muito couro, é excelente e o sóbrio layout interno costuma agradar boa parte do público deste tipo de produto (vide Passat). E tudo o que você pensar em termos de segurança, conveniência e tecnologia está lá. São tantos equipamentos, aliás, que no console central não há lugar para colocar sequer uma carteira.





A Peugeot divulga marcas de desempenho interessantes: 0 a 100 em 9,2 segundos e máxima de 220 km/h. Para um 1.6 está ótimo; um bom test-drive talvez convença o comprador de que o 508 vale a pena. O preço também chama a atenção (O Passat custa R$ 122.450,00, o Azera custa R$ 125.000,00 e o Cadenza custa R$ 129.900,00). Mas quando se trata de sedãs grandes, superlativos contam muito no marketing: o Passat e o Cadenza aceleram melhor; os dois coreanos são maiores e portam motores V6. E a marca francesa não tem tradição alguma neste segmento.


Força, Peugeot. O 508 é bom.

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