terça-feira, 3 de julho de 2012

NA ESTRADA COM O J3 TURIN



Foto: Maximiliano Moraes


Foto: Maximiliano Moraes

Hoje o RACIONAUTO começa mais um teste exclusivo. Depois da minivan J6 Diamond e do sedã médio J5, o rodízio entre os modelos da JAC Motors continua com o sedã compacto J3 Turin.


Alguns carros fazem sucesso não só (ou necessariamente) porque são bons produtos em si, mas porque oferecem tudo o que seus compradores potenciais esperam pelo preço que estão dispostos a pagar. Sedãs compactos, por exemplo, têm boa parte de seu público-alvo formado por casais jovens e com filhos que querem evoluir do carro popular para um sedã mais potente, com mais equipamentos e que ofereça mais segurança para a família, mas que ainda não têm recursos para adquirir um premium ou médio. É de esperar, portanto, que os sedãs que mais se aproximem deste perfil façam mais sucesso entre seu público.

Foto: Maximiliano Moraes

Foto: Maximiliano Moraes

Avaliar os carros sob esta perspectiva é o foco do Na Estrada e o JAC J3 Turin inaugurará esta nova seção no blog. Durante 22 dias e aproximadamente 4.000 km ele será posto à prova em viagens curtas e longas, com uma família de 4 pessoas, sendo 2 crianças pequenas, e o porta-malas sempre cheio. Ao final, o RACIONAUTO avaliará se ele é um produto realmente adequado às necessidades reais de seus potenciais compradores.

FATOS SOBRE O J3 TURIN

Depois de sair da sede da JAC Motors em São Paulo, o J3 Turin enfrentou sua primeira (curta) viagem até Campinas. Neste trajeto já foi possível notar alguns aspectos do sedã que são dignos de nota e podem, em viagens, fazer a diferença – para o bem ou para o mal.

Foto: Maximiliano Moraes

Espelhos retrovisores – Nosso cérebro é capaz de se acostumar rapidamente com movimentos e rotinas opostos aos que estamos acostumados, bastando para isso um pouco de treinamento. Os espelhos retrovisores externos do J3 Turin são uma boa escola: os controles trocados (para baixo, aperte o botão de cima, e vice-versa) vão sempre enganar o motorista de primeira viagem. Fora isso, eles funcionam bem e o campo de visão dos retrovisores é bem adequado.

Foto: Maximiliano Moraes

Rádio / CD / MP3 player
O sistema de áudio do J3 Turin conta com memórias fixas de equalização, mas nenhuma delas é excelente. A qualidade sonora também não é a melhor dentre os modelos da JAC; a J6 continua com o título. Mesmo assim, dá pra curtir um som na estrada.

Foto: Maximiliano Moraes

Painel iluminado
Este é um recurso que poderia ser estendido a todos os JAC. Com o carro desligado percebe-se a difícil visualização dos instrumentos, mas logo ao dar a partida o painel se acende gradualmente. E mesmo a posição incomum dos instrumentos, com o conta-giros sobreposto ao velocímetro, não atrapalha; acostuma-se rápido a ela.

Foto: Maximiliano Moraes

Esportividade
Parece contrassenso falar disso quando se trata do J3 Turin, um carro com aparência pacata, suspensão alta e motor 1.4 – que na verdade é 1.3. Mas 3 aspectos deste sedã surpreendem e podem agradar quem preza um pouco de esportividade: o bom desempenho, com acelerações e retomadas ágeis e lineares; o ronco do motor, que mesmo sendo relativamente alto inspira a manutenção de rotações mais altas, onde fica ainda mais interessante; e o bom trabalho da suspensão independente nas 4 rodas (McPherson na dianteira e dual-link na traseira), macia ao passar por irregularidades no asfalto e firme nas curvas.

Foto: Maximiliano Moraes

É bom lembrar que essas primeiras impressões foram obtidas com o carro vazio e no percurso entre as cidades de São Paulo e Campinas, com o ótimo asfalto das rodovias Bandeirantes e Anhanguera. O grosso do teste ainda está por vir, quando ele será posto à prova em trechos mais desafiadores, com mais curvas e, principalmente, cheio de gente e bagagem.

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