Foto: Maximiliano Moraes |
Foto: Maximiliano Moraes |
Hoje o
RACIONAUTO começa mais um teste exclusivo. Depois da minivan J6 Diamond e do
sedã médio J5, o rodízio entre os modelos da JAC Motors continua com o sedã
compacto J3 Turin.
Alguns
carros fazem sucesso não só (ou necessariamente) porque são bons produtos em
si, mas porque oferecem tudo o que seus compradores potenciais esperam pelo
preço que estão dispostos a pagar. Sedãs compactos, por exemplo, têm boa parte
de seu público-alvo formado por casais jovens e com filhos que querem evoluir
do carro popular para um sedã mais potente, com mais equipamentos e que
ofereça mais segurança para a família, mas que ainda não têm recursos para
adquirir um premium ou médio. É de esperar, portanto, que os sedãs que
mais se aproximem deste perfil façam mais sucesso entre seu público.
Foto: Maximiliano Moraes |
Foto: Maximiliano Moraes |
Avaliar os
carros sob esta perspectiva é o foco do Na Estrada e o JAC J3 Turin inaugurará esta
nova seção no blog. Durante 22 dias e aproximadamente 4.000 km ele será posto à
prova em viagens curtas e longas, com uma família de 4 pessoas, sendo 2
crianças pequenas, e o porta-malas sempre cheio. Ao final, o RACIONAUTO
avaliará se ele é um produto realmente adequado às necessidades reais de seus
potenciais compradores.
FATOS SOBRE O J3 TURIN
Depois de
sair da sede da JAC Motors em São Paulo, o J3 Turin enfrentou sua primeira
(curta) viagem até Campinas. Neste trajeto já foi possível notar alguns
aspectos do sedã que são dignos de nota e podem, em viagens, fazer a diferença –
para o bem ou para o mal.
Foto: Maximiliano Moraes |
Espelhos
retrovisores – Nosso cérebro é capaz de se acostumar rapidamente com
movimentos e rotinas opostos aos que estamos acostumados, bastando para isso um
pouco de treinamento. Os espelhos retrovisores externos do J3 Turin são uma boa
escola: os controles trocados (para baixo, aperte o botão de cima, e
vice-versa) vão sempre enganar o motorista de primeira viagem. Fora isso, eles
funcionam bem e o campo de visão dos retrovisores é bem adequado.
Foto: Maximiliano Moraes |
Rádio
/ CD / MP3 player
O sistema de
áudio do J3 Turin conta com memórias fixas de equalização, mas nenhuma delas é
excelente. A qualidade sonora também não é a melhor dentre os modelos da JAC; a
J6 continua com o título. Mesmo assim, dá pra curtir um som na estrada.
Foto: Maximiliano Moraes |
Painel
iluminado
Este é um
recurso que poderia ser estendido a todos os JAC. Com o carro desligado percebe-se
a difícil visualização dos instrumentos, mas logo ao dar a partida o painel se
acende gradualmente. E mesmo a posição incomum dos instrumentos, com o
conta-giros sobreposto ao velocímetro, não atrapalha; acostuma-se rápido a ela.
Foto: Maximiliano Moraes |
Esportividade
Parece contrassenso
falar disso quando se trata do J3 Turin, um carro com aparência pacata,
suspensão alta e motor 1.4 – que na verdade é 1.3. Mas 3 aspectos deste sedã
surpreendem e podem agradar quem preza um pouco de esportividade: o bom
desempenho, com acelerações e retomadas ágeis e lineares; o ronco do motor, que
mesmo sendo relativamente alto inspira a manutenção de rotações mais altas,
onde fica ainda mais interessante; e o bom trabalho da suspensão independente
nas 4 rodas (McPherson na dianteira e dual-link na traseira), macia ao passar
por irregularidades no asfalto e firme nas curvas.
Foto: Maximiliano Moraes |
É bom
lembrar que essas primeiras impressões foram obtidas com o carro vazio e no
percurso entre as cidades de São Paulo e Campinas, com o ótimo asfalto das
rodovias Bandeirantes e Anhanguera. O grosso do teste ainda está por vir,
quando ele será posto à prova em trechos mais desafiadores, com mais curvas e,
principalmente, cheio de gente e bagagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário